A cidade de Belmonte, no sul da Bahia, será palco de um projeto inédito: a construção da primeira usina de vidro solar do mundo fora da China. Com investimento de R$ 1,8 bilhão, o empreendimento promete transformar a economia local e impulsionar a transição energética do Brasil.
O memorando foi assinado por representantes da CBPM, Secti, Bahiagás, Prefeitura de Belmonte e Homerun Brasil, empresa responsável pela implantação da planta industrial.
A usina utilizará a sílica de elevada pureza encontrada no distrito de Santa Maria Eterna. “Esse projeto inaugura uma nova etapa da nossa mineração, agora com valor agregado e tecnologia”, declarou Henrique Carballal, presidente da CBPM.
Antonio Vitor, diretor da Homerun Brasil, destacou que a matéria-prima permitirá a fabricação de placas solares com desempenho superior ao das atuais, chegando a dobrar a eficiência energética.
A Bahiagás fornecerá gás natural em alta pressão para o funcionamento dos fornos industriais. “Esse fornecimento contínuo é decisivo para garantir a estabilidade do processo”, afirmou Luiz Gavazza.
A Secti atuará na formação técnica da mão de obra em parceria com universidades, enquanto a Prefeitura de Belmonte doará o terreno e mobilizará a comunidade local.
O sucesso da implantação só foi possível graças à dedicação incansável do prefeito Dr. Iêdo Elias, que liderou pessoalmente as tratativas, organizou a infraestrutura e atraiu os parceiros certos para garantir que Belmonte fosse escolhida como sede desse projeto revolucionário.
O projeto prevê 600 empregos diretos e até 2.800 indiretos, além de programas sustentáveis e um fundo educacional. Uldurico Pinto também comemorou a iniciativa, destacando seu entusiasmo com o impacto do projeto para o sul da Bahia. Segundo ele, a expectativa é que sejam criados mais de 3.000 empregos diretos e indiretos. Seu filho, Heitor Alencar Pinto — que residiu na China, fala mandarim fluentemente e conhece o ambiente empresarial asiático — está acompanhando de perto as negociações com os investidores chineses.
